Quem somos

A Clave na mão nasce da percepção de que muitos músicos encontram algumas dificuldades em divulgar e promover o seu trabalho junto de promotores de concertos. Este quadro leva a que muitos criadores se vejam obrigados a assumir o papel de promotores e produtores dos seus espectáculos, retirando-lhes o tempo necessário para a actividade criativa, seja ela de composição ou de produção de registos musicais, e obrigando-os a “vestir” a pele de agentes, vendendo directamente o seu trabalho, negociando cachets ou até resolvendo questões técnicas, áreas que devem ser laterais ao trabalho dos criadores e intérpretes.

Por outro lado, consideramos que uma das áreas em que se deverá também trabalhar será a da oferta formativa na área musical, apesar da profusão de escolas de música em todo o país. Por esta razão, a Clave na mão apostará nesta área, pedindo aos seus agenciados que colaborem nesta área de trabalho, através da realização de workshops com músicos locais, por exemplo, paralelas ou complementares às propostas de espectáculos.

Por fim, embora a Clave na mão se assuma como uma empresa, a ideia original parte do princípio do trabalho colaborativo, duma ideia de relacionamento próximo entre os seus responsáveis e os seus agenciados, e da premissa de que a cultura é factor de enriquecimento não apenas material mas pessoal e civilizacional.